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quarta-feira, 17 de março de 2010

LIVRO - Cultura da Convergência


Cap. 2 - Entrando no Jogo do American Idol

  Neste capitulo, o autor continua com sua divagação sobre a tendência de como as comunicações irão se dar. Porem, como case ele elege o programa britânico American Idol, no Brasil conhecido como Ídolos, que durante um tempo era do SBT a emissora acabou perdendo para a Rede Record.
  Um dos pontos mais importantes que ele levanta, é a existência de um tipo de publico, que não necessariamente bate recordes de audiência, mas perpetua a existência da "marca", os Lovemarkes, que são fãs assíduos de marcas famosas, como Nike, Coca-Cola e porque não esquecer...Aplle.
  Esse tipo de publico esta alcançando patamares de importância tão grandes com a massificação da comunicação, através da WWW, que em muitos casos eles são os fatores determinantes para o desenrolar da historia. 
  Como o American Idol é um programa de show de talentos, que elegera o próximo Ídolo, seu formato é pensado a evitar um tipo de publico muito conhecido, principalmente com a entrada de dezenas de canais, os Zapiadores. A idéia é sempre se fazer uma forma de programa que envolva e conte a historia em muito pouco tempo, e é por este motivo que American Idol, vive tendo reprises de como o candidato chegou ate aquele ponto. Existe uma especulação de que os programas, em um futuro não distante, tenha um enrredo, que no Maximo se desenrolem em 30 min.
  mas a questão dos Lovemarkers esta em uma abóboda de possibilidades que foge da verdadeira marca, ou seja, um exemplo é a Coca-Cola, que hoje se considera muito mais uma empresa de Branding e marketing do que uma engarrafadora de refrigerantes. Em seus diversos meios de atingir ao publico, cada vez mais exigente, eles atacam por todos os lados. São criados diversos sites temáticos, como DJ aonde você faz a musica, de game e assim vai. Esse publico, mostrou ao mercado que esta ocorrendo uma grande transformação de tendência da própria marca, ao invés de se considerar a marca como "Propriedade Intelectual" ela esta ganhando uma nova remodelação e atingindo o que vem sendo chamado de "Capital Emocional".
  Só para fazer uma colocação interessante nos meios de Tranasmidia, o próprio exercito americano gerou um produto que tinha a intenção de chamar os jovens para o Exercito. deste projeto surgiu o Americans Army, um game com gráficos incríveis, muitas vezes melhores do que jogos da mesma época, que mostrava o que era estar em guerra, e o melhor era totalmente Free For Fun. Não só os americanos consumiram, mas o mundo todo.
  Esse mercado de Lovemarkes tem ate um índice que mostra a importância da fidelização e manutenção deles, um tem,o que os economista chamam de 80/20 que consiste: " 80% das compras são feitas por 20% de sua base de consumidores". Pensando em economia de escala, imagina a capacidade de consumo certo que é gerado por este numero.
   Um dos subtítulos deste capitulo que me chamou a atenção foi " Como a Fofoca Estimula a Convergência", por mais que seja estranho, é isso que gera a confiança, as mídias de massas e mídias sociais, geram questionamentos dos próprios consumidores, criando um campo de analise ate então nunca experimentado pelas marcas. Nestes campos, as industrias e empresas, podem entender a que caminho devem tomar.
  Em um dos sites de discução do American Idol, foi citado por um telespectador assíduo, que se tal pessoa não ganhasse aquele ano, isso iria mostrar como o programa era falso e comprado e tinha cartas marcadas.
  Desta maneira se percebeu que os Fãs clubes se tornam uma espécie de "marketing Alternativo" e que  é através deles que uma marca pode se tornar uma lenda. Uma coisa importante é perceber o que vem acontecendo, por exemplo, no mundo da culinária, existe uma vertente que estuda as "conforts Foods" ou seja, comidas que nem são tão boas, como Amendocrem, mas que causam as pessoas um reviver um momento marcante de sua historia.
  As relações estão mudando e realmente não existe mais fronteiras, mas ao contrario do que muitos acreditavam, a tendência é de ocorrer uma maior humanização, por causa destas mídias do que uma geração Fria, pois eles estão trocando experiências e entendendo que não estamos só.

analise: Hulk Giannelli