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terça-feira, 23 de março de 2010

LIVRO - Cultura da Convergência

...Continuação
                        Cap.3 - Em Busca do Unicórnio de Origami

   Finalizando o capitulo 3. Em todo o seu conteúdo, Matrix nos leva a uma revolução, não só do cinema, mas de como as Mídias, e principalmente o Cinema deve encarar esta convergência de dados. A Bruxa de Balir, foi o grande precursor deste tipo de situação, pois, foi um filme extremamente barato, e que se utilizou da internet e da propaganda Viral, para gerar uma lenda dentro da outra Instigando a curiosidade das pessoas, sobre a tal reportagem de faculdade sobre uma lendária Bruxa de Blair e que acabou fazendo com que tres jovens desapareceram sem deixar vestígios, mas foram encontradas as câmeras e fitas aonde tudo foi gravado, e assim resolveram fazer um documentário sobre isso e passar nos cinemas. A Historia foi tão alarmante, nos de confundindo entre realidade e mentira que ate a History Channel fez um especial com a lenda da Bruxa de Blair.
Outras series fizeram estes tipos de ações de marketing, como foi o caso Dawson's Creek, que criou um site como se fosse a tela do computador do personagem principal, aonde as pessoas podiam vasculahar ate seus e-mails. Depois em alguns capitulos algumas historias eram desenrroladas, dando conteudo a trama. O IA, de Steven Spielberg, foi um filme que gerou, antes de seu lançamento, um Game Intitulado The beast, que levava o jogador ao universo, que mais tarde ele descreveria em IA, porem o jogo se tornou tão complexo e cheio de mistérios que exigiu um esforço coletivo para desvenda-los, o que fez surgir um novo tipo de categoria os ARG - alternative reality gamming, não so pelo lado cooperativo, mas principalmente porque a cada passo que os gamers davam os desenvolvedores precisavam criar novos desafios e rápido.

 Por fim, a tendência das comunicações e Midias é se tornarem um grande canal de informação e que tenha um conteúdo sem limites. Hoje e pior sera daqui para frente, é impossível uma pessoa saber tudo sobre todos, mas o que realmente temos que saber? Uma vez escutei " O mais importante não é saber, mas ter o telefone de quem sabe", acho esta frase perfeita, pois o mundo participativo só é porque cada pessoa o faz ficar do tamanho que esta. O conteúdo fica, praticamente, infindavel, e sim, as relações começam a se tornar a chave para irmos cada vez mais longe.
  Não deixa de ser ironico, pois tudo aquilo que os alarmistas falavam na decada de 90 sobre a internet e as maquinas, esta exatamente oposto. Ao inverso de estarmos nos trancando e vivendo o individualismo, estamos começando a experimentar uma potência jamais vista de comunicações, isso ´porque 10% da população mundial tem ascesso a net. Isso sim se tornara maior do que a lendária Biblioteca de Alexandria.
  E para os Designers de Produto, o que resta? repensar e perceber que temos novos desafios de conectividade de transmidias que devem sofrer reflexões, afinal, como seres humanos, temos necessidades diferentes....vejo isso, refletido ate em propagandas de desodorante (rexona), que muda do dia para noite, ou dos carros Flex...parafraseando Arnaldo Antunes..."..as palavras estão no chão é so pegar que vc acha a solução" (mais ou menos isso)



Analise : Hulk Giannelli

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